22/12/13

Feliz Natal 2013

Hoje, cá em casa já se celebra o Natal... e na nossa mesa, há sempre lugar para mais um... 
Um Feliz Natal para todos com muita alegria, amor e partilha...

10/12/13

Em contagem decrescente para o Natal...

Calendário do Advento construído por mim e pela Sara, com re-aproveitamento de cartão e revista de artigos de decoração e utilidades.
O presépio deste ano... bem mais pequeno que o do ano passado (desta vez não tem elefantes nem Pinypon's). Foi feito com a ajuda da Mafalda.

08/12/13

Estado: fascinado

O fascínio pelo outro, com ou sem conotação sexual, mas que sem dúvida passa por uma atração (psicológica, ideológica ou outra qualquer), é um estado que despoleta emoções, expressões e conversas, mas que nem sempre é (co)respondido com o mesmo teor e nível de reciprocidade. Uma ação de brincadeira que resulta numa reação igualmente "a brincar" pode ser ou não entendida como tal (conforme o nosso cérebro feminino decida conjeturar). Uma proposta em tom de convite à qual respondemos positivamente sem pensar, porque nos sentimos agradados, porque socializamos, porque nos apetece e porque nos faz bem. Um estado fascinado que nos faz sentir bem e sentir que alguém nos quer bem! (Já há algum tempo que não sentia isso assim de tão perto.) Isto tudo passa por algo que toca ao de leve um estado apaixonado... um estado que quando é recordado retorna em sorrisos, lembranças felizes e vontade de mais...

à procura de um dador...

Na minha participação no Espetáculo "Em canto se conta o Natal" na Casa da Música nos dias 06 e 07 de Dezembro 2013, esta foi a carta que escrevi para a canção "O Carteiro". Muita sorte para o Daniel, acredito que vamos encontrar um dador compatível. Muita fé e força 
.:. Dia 13 Dez.º Campanha de Tipagem para medula óssea .:.

07/11/13

É pá..

Sabem quando encontram uma pessoa na vossa vida que consegue ler-vos como ninguém? Pois é, conheço uma pessoa que é assim... Consegue ler a minha expressão facial de tal maneira que chego a pensar que até consegue ver através da minha alma... Ai... é pá...

14/10/13

"Criar é dar forma ao próprio destino."

Albert Camus
In: Editorial da Revista Máxima, ed. Set.º 2013

Em tempos difíceis e de grandes provações, é bom ter um grande espírito de criatividade para dar a volta à coisa!...

11/10/13

inCapacidade

Queria tanto escrever sobre inCapacidade que de repente me senti inCapaz de realmente escrever sobre isso! Blah...

*** Agora a sério ***

Hoje dei por mim a pensar que devo sofrer de alguma espécie de inCapacidade. Ou seja, na realidade eu sou uma pessoa com Capacidades no seu sentido geral: pessoa com inteligência, com criatividade, com sentido prático (às vezes distraído do pragmático), Capaz de arranjar soluções para os mais variadíssimos problemas (meus e dos outros), mas deve estar qualquer coisa aqui a falhar, pois pelos vistos estou a sofrer de uma enorme inCapacidade para encontrar o coração que completa o meu...

03/10/13

"Árvore da personalidade"

Hoje partilharam comigo um pequeno teste de personalidade. Basicamente o teste consiste em olhar para a imagem apresentada e escolher rapidamente a árvore que mais nos agrada. Por fim ler o que cada árvore diz sobre a personalidade de cada um. A árvore que escolhi foi a número 9, em baixo fica o resultado que adaptei e alterei para português de portugal. Para saber mais sobre a  "árvore da personalidade", seguir o link.
9. És uma pessoa otimista. Acreditas que a vida é um presente e tentas aproveitar o máximo possível dela. És uma pessoa muito orgulhosa das tuas realizações. Gostas de conviver com as pessoas que se preocupam com o todo. Tens uma abordagem muito saudável para com a vida e és transparente como vidro. Podes usar qualquer oportunidade para perdoar, aprender e crescer, porque acreditas que a vida é muito curta para fazer o contrário.

16/09/13

a Girafa

Há algumas semanas atrás, um amigo meu perguntou-me qual era o meu animal preferido. Eu não sou muito dada a animais, mas desde criança que simpatizo com a Girafa (ultimamente também simpatizo com Elefantes, vá-se lá saber porquê...) e não tenho nenhuma explicação lógica para isso, talvez seja o animal que começa com a mesma letra do meu nome e não é o Gato (não simpatizo muito com gatos...) Esse mesmo amigo partilhou este desenho muito interessante da Girafa e acrescentou algumas explicações que passo a citar:
Se Freud analisasse o simbolismo da girafa o que diria? Possivelmente.... A Girafa sendo um animal quadrúpede, tem mais "contato com o chão" que as pessoas normais  que são bípedes... um maior contato com o chão pode significar: cético, racional, acredita essencialmente no que vê, não se ilude facilmente, dificilmente se permite entregar por completo sem ter certeza. Contrariamente a estar "bem assente no chão", a girafa, dos animais terrestres, é dos animais que tem a cabeça mais longe da terra, devido ao seu pescoço... o que permite que mesmo com os pés no chão... conhecer o céu, viajar, sonhar, emocionar-se, libertar-se... JE 2013

a força do Dragão...

Alguém hoje partilhou esta imagem comigo. É uma fotografia do Rio Odeleite no Algarve, também conhecido como Dragão Azul. Curiosamente, ontem lembrei-me que o meu signo no horóscopo chinês é o Dragão (ascendente Tigre) e coincidência ou não tenho estado a usar um colar com um Dragão. Estes símbolos podem (ou não conforme aquilo que cada um acredita) ter influências positivas na nossa vida. Eu, por vezes sinto uma necessidade de encontrar forças físicas e mentais nas coisas que me rodeiam (mitologia, fé religiosa ou bens físicos), e a verdade é que esses objetos/símbolos podem fazer-nos sentir melhor (pelo menos a mim sim). E neste momento a força que eu estou a precisar é mesmo a do Dragão. Ainda me falta descobrir qual é o meu tipo de Dragão, mas para já contento-me com esta bela imagem.

07/09/13

Não gosto :(

Não gosto de esperar (nem de fazer esperar);
Não gosto que sejam pouco claros comigo;
Não gosto que dêem o dito pelo não dito;
Não gosto que me iludam;
Não gosto que desconfiem de mim;
Não gosto que me ponham em causa;
Não gosto quando fico sem resposta;
Não gosto que tenham sempre a última palavra;
Não gosto de discutir até às últimas consequências;
Não gosto de falhar e ter que repetir as coisas ou tarefas;
Não gosto de ter que estar sempre a insistir para obter o que quero;
Não gosto que não me respondam (msgs; sms; tlfs; ...);
Não gosto de ser enganada;
Não gosto de vinganças;
Não gosto de mau-humor;
Não gosto de ficar amuada;
Não gosto de ser impaciente;
Não gosto de...
Não gosto de passar o dia sem sorrir...
Não gosto de muitas coisas, mas há muitas outras de que gosto e são dessas que me devo lembrar e que fazem querer o melhor da vida!

06/09/13

os últimos dias de praia *

Aproveitando uma réstia de férias e tendo os meus divertidos sobrinhos como companhia, as idas à praia são praticamente diárias. Não ficamos muito tempo para não enjoar, mas ficamos o tempo suficiente. Hoje para não fugirmos à regra lá fomos para a praia na hora do costume, mas voltamos quase logo de seguida, nem o para-vento, nem as toalhas enroladas no corpo foram suficientes para suportar a nortada que é frequente por estas bandas. Pois é, já quase que me esqueço que estamos em Setembro (ainda inícios) e que por aqui o Verão passa mesmo a correr! Quem sabe se o fim de semana não nos trará dias generosos e que ainda dê para nos despedirmos da nossa praia...
Mais algumas coisas que escrevi sobre as praias daqui:
Dias de praia |*
Férias a norte

03/09/13

Finalmente (mais vale tarde do que nunca)

Demorou, mas já disponibilizei a gravação da peça musical que compus para acompanhar a declamação do poema "Todas as palavras" de Manuel António Pina.
Aqui ficam os links para os posts:
Todas as palavras (nas minhas palavras)
Um poeta, um escritor, uma liberdade fora da cabeça...
Composição musical - Reflexão Sobre Todas As Palavras


Presente envenenado

Por me considerarem uma pessoa disponível (não tenho marido nem filhos), sem grandes preocupações e com um grande coração e muita boa vontade (não quer dizer que o seja realmente), muitas vezes sou vítima do chamado presente envenenado. O que é isto do presente envenenado? É muito simples, é quando te oferecem uma tarefa, que na sua essência será uma tarefa simples, de fácil execução e que demora pouco tempo, mas no entanto vai-se a ver e não é nada disso e tens que parar com tudo o que estás a fazer (mais uma vez, de certeza que não é algo importante para ti nem para ninguém...) e tens que dar a alma e o coração para o bem comunitário e familiar. Estas coisas estão sempre e constantemente a acontecer-me e fico sempre com um amargo na boca pois quase sempre não me dão opção de escolha. Claro que há sempre opção de escolha, dizem vocês! Claro que há, mas essa opção de escolha passa por isolamento, egoísmo e ausência (o que muitas vezes também me apetece). Mas convenhamos que se partilhamos o mesmo espaço, temos um apoio familiar forte e usamos o mesmo teto, às vezes temos que:
- comer e calar e aceitar o presente envenenado;
- resmungar e declarar que fomos literalmente enganados e que estamos descontentes com isso e fazer na mesma a tarefa;
- não executar a tarefa e ficarmos no nosso canto (se conseguirem ficar sem pesos de consciência, digam-me como fazer);
- arranjar forma de passar o presente envenenado a outra pessoa;
ou então (e parece-me um bocadinho melhor):
- partilhar a(s) tarefa(s), para esta não seja tão custosa a nenhuma das partes;
- às vezes o dar a escolher qual a tarefa a realizar também resulta bem.

Para que não hajam tantos presentes envenenados, é preciso que os ofertantes pensem que nem sempre as pessoas solteiras e boas de coração estão para receber constantemente presentes envenenados e o que pretendem é só um pouco de consideração, respeito e voto de decisão.

02/09/13

Análise (2)

Numa análise rápida feita a alguém que conheço de novo ou até que já conheço há algum tempo, verifiquei que me passam pela cabeça 3 tipos de apreciação:

1. O que me agrada completamente;
2. O que não me importa e que facilmente tolero;
3. O que me obriga a fazer um esforço para gostar.

Claro que percebo que os outros tenham este tipo de análise pela minha pessoa. Já diz o povo "não se pode agradar a todos".

Outras análises e observações que já escrevi por aqui » Análise; Observação(2); Observação

30/08/13

Raparigas do Norte

Junto a este um excerto de outro texto de Miguel Esteves Cardoso sobre "O Norte".
Primeiro, as verdades. O Norte é mais Português que Portugal. As minhotas são as raparigas mais bonitas do País. O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela. As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram. Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca.Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas. Mais verdades.

Continuação do texto aqui


29/08/13

Dançar com...

Nesta última edição do Andanças 2013 experimentei dançar com diversos dançantes (familiares, amigos, conhecidos, desconhecidos, ...). Durante estas experiências estive mais ou menos atenta ao envolvimento na dança de pares que fui usufruindo. E o facto é que:
- alguns parceiros ainda estão bastante preocupados com os passos que têm que executar e deixam de sentir o movimento da música/dança;
- alguns parceiros estão demasiado à vontade (chegando a ser quase "violentos") e chego ao fim da dança de cabeça a andar à roda e só me apetece fugir;
- alguns parceiros não se importam de ser guiados por momentos para perceberem o que devem fazer;
- a alguns parceiros também conseguimos surpreender, quando achamos que não sabemos dançar alguma das danças... (- mulheres, é preciso deixar-mo-nos guiar!);
- alguns parceiros conseguem envolver-se de tal forma na dança, que não é preciso pensar muito para seguir o fluir da mesma e chegar ao fim com um grande "obrigada".
MAS
Para mim o mais importante não é a coreografia, não é estar preocupado com os passos exatos aprendidos nas oficinas de dança, não é a relutância em trocar de par.
Para mim o mais importante é o par deixar-se levar, usufruir da música, e acima de tudo divertir-se em conjunto, assim o resultado vai ser bom para os dois.
Por acaso tive a sorte de encontrar alguns parceiros assim, a esses/as muito, muito obrigada.

28/08/13

De olhos nos olhos

Por vezes dou por mim a evitar e a desviar os meus olhos dos olhos de outra pessoa.
Não sei se é uma forma de defesa, ou se é uma forma de esconder o que os meus olhos querem ou não querem dizer.
Por vezes dou por mim a olhar incessantemente nos olhos de outra pessoa.
Não sei se é por um interesse despertado por uma palavra, um movimento, um sentir, ou se é uma forma de tentar descobrir o que essa pessoa quer ou não quer dizer.
Por vezes só consigo olhar nos olhos de outrem à distância, atrás dos óculos de sol ou fixando um ponto no rosto.
Não sei se é o medo de um envolvimento para o qual não me sinto disponível, ou se é uma forma de segurança em não enviar sinais que podem ou não podem ser o que o outro está à espera.
Por vezes acho que não sei olhar nos olhos e por vezes não consigo parar de o olhar nos teus olhos.

02/08/13

Partilharam comigo, partilho com os outros... (gostei)



a Caminho ->

Já está quase a chegar o dia da partida para o Caminho de Santiago. O Caminho já começou há algum tempo (quase um ano) com conversas, decisões, formação do grupo, troca de impressões, leituras, investigações, sessões sobre o tema, caminhadas de treino, observação de sinais e até concertos musicais. Se estou preparada? A resposta é SIM. A mochila está quase pronta, os últimos pormenores estão a ser tratados e amanhã lá vamos nós a Caminho ->
Uma etapa de cada vez.

"Peregrino... Para Ti que caminhas o Tempo não existe, segue o Caminho das Estrelas, na certeza de que cada passo é dado com Ilusão, com Segurança, com Liberdade de Ser e, sobretudo, com FÉ!"

20/07/13

Deixa-te levar...

Eu sou uma pessoa racional, por vezes até bastante cerebral. Devido ao meu trabalho profissional e académico, sou obrigada a ser organizada e disciplinada, cumprindo com horários estipulados, datas limite e mantendo um grande controlo sobre o meu dia-a-dia.
Deixar-me levar sem pensar, é algo com que tenho muita dificuldade em lidar, porque o meu cérebro acaba por ser mais rápido que a minha vontade, criando e inventando obstáculos à apreciação dos momentos inesperados, imprevisíveis e completamente descontraídos.
O lema do meu blog é "Sai pr'a Rua... Faz tudo o que vai na alma e no coração e amanhã logo se verá!", eu gostava mesmo de ser mais assim, mas faz parte de mim, de quem sou, esta responsabilidade de pensar no depois, nas consequências dos meus atos, no que vou pensar e sentir amanhã...
Mesmo assim, deixa-te levar... pode ser que amanhã seja melhor...

12/07/13

O pão do meu avô...

O meu avô, um homem sábio e vivido, sabe fazer pão. O pão que o meu avô fez hoje está delicioso. O meu avô agora só faz pão esporadicamente, apenas nas grandes festas: Natal; Páscoa e São Pedro. Hoje foi uma exceção pois foi um pedido especial de pão para uma festa familiar anual. Continuando... o pão do meu avô está muito bom :p e hoje fartei-me de comer pão. Pão quente;  pão sem nada; pão com molho; pão com mel; pão com rabo de porco assado (estranho? eu também achei até que provei...); etc. Há bocado fui a casa do meu avô e ele perguntou-me como é que estava o pão. Disse-lhe que estava uma maravilha e que estava muito bom, ao que ele me respondeu: - "Quando te casares, e se eu for vivo, eu cozo o pão para o teu casamento..."

06/07/13

Jogo a 2 copos

Um encontro,
Para tomar 1 copo.
Uma conversa,
Entre amigos de algum tempo.
Peço um copo,
Pedes um copo.
Já são dois,
Copos seguidos de mais copos.
O líquido,
A cor, o álcool, o ambiente.
A conversa estende-se,
O jogo adensa-se.
Mais um copo,
Mais um jogo...
Mais uma brincadeira,
Mais uma cumplicidade partilhada.
Sonhos, fantasias,
Coisas da vida, prováveis e improváveis.
Segredos contados,
Risos e conversas íntimas.
Descomplexos ultrapassados,
Por um envolvimento...
Por um jogo de copos,
Por um jogo de corpos,
Por um jogo a 2.

(Escrito em 05/Julho/2013)

11/06/13

Tempo... cinzento...

É um facto, o tempo cinzento deixa-me assim...
Pensativa, depressiva, racionalista, impaciente, etc.

Distração

Já há algum tempo que não me sentia tão distraída.
Distraída com pequenas coisas...
Tarefas duplicadas...
Pensamentos cruzados...
Estudos adiados...
Mais coisas escritas...
Ansiedade por pequenos momentos...
Desorganização mental e material...
Estado de letargia e impasse...
Coisas para resolver...
Pendentes em continuo...
É bom? É mau?
Não sei... distraí-me...

Às vezes choro...

Às vezes choro...
Não sei se é da frustração
ou de não obter algo que eu quero.
Às vezes choro...
Mas não sei se é de dor
ou se é de algo que não tenho.
Às vezes choro...
Choro porque faz bem à alma
ou porque liberta o aperto que sinto no peito.
Às vezes choro...
porque me emociono
ou sinto empatia com a dor dos outros.
Às vezes choro...
Choro porque sim,
Choro porque não tenho quem me limpe as lágrimas.

Em 10/06/2013 22h47m

10/06/13

Fantasmas (do passado)

É verdade que não nos podemos desligar do nosso passado,
faz parte de quem somos e traça o caminho para onde vamos...
Por vezes temos que lidar com assuntos,
que ficaram pendentes ou mal resolvidos lá atrás...
Para avançarmos com o espírito livre e em paz...
E desprendermo-nos dos nossos próprios fantasmas...

07/06/13

Reflexão ou não

Por momentos de intensa atividade cerebral e talvez devido ao facto de ser mulher (com nuances hormonais sem fim...) dou por mim e esmiuçar todos os momentos de uma conversa ou algo que ficou sem resposta, que na realidade parece só existir na minha cabeça. Será que é falta de auta-confiança suficiente para perceber claramente o que é realmente a verdade, ou porque me quero deixar ficar neste estado de quase limbo que é um misto de ansiedade, insegurança e parvoíce...
Parece-me que isto não é um estado muito inteligente da minha parte
e só serve para consumir neurónios, criar um estado mental pseudo-depressivo e cansado e a cabeça cheia de dúvidas infundadas por causa de algo que não sei se sinto ou se só é ou não a minha "imaginação."

A propósito do que acabei de escrever, ver também o post "Pensamento e cora窺"

04/06/13

Saiu para a rua...

Num momento de pausa do meu estudo, lembrei-me desta canção de Rui Veloso e Carlos Tê.

Saiu Para A Rua
Carlos Tê / Rui Veloso

Saiu decidida para a rua
Com a carteira castanha
E o saia-casaco escuro
Tantos anos tantas noites
Sem sequer uma loucura

Ele saiu sem dizer nada
Talvez fosse ao teatro chino
Vai regressar de madrugada
E acordá-la cheio de vinho

Tantos anos tantas noites
Sem nunca sentir a paixão
Foram já as bodas de prata
Comemoradas em solidão

Pôs um pouco de baton
E um leve toque de pintura
Tirou do cabelo o travessão
E devolveu ao rosto a candura

Saiu para a rua insegura
Vageou sem direcção
Sorriu a um homem com tremura
E sentiu escorrer do coração
A humidade quente da loucura.

28/05/13

Postais (grátis)

Desde há tempos imemoriais que o Homem se comunica de diversas formas e maneiras.
Hoje com todas as plataformas on-line e mais algumas já praticamente nos esquecemos de como é bom enviar e receber correspondência.
Curiosamente e pelo facto de vários amigos estarem no estrangeiro, voltei a enviar e a receber postais. Da minha parte, faço questão de escolher e enviar postais grátis (já que sou colecionadora impulsiva de postalfree) e de preferência que tenham imagens do nosso maravilhoso Portugal. Para quem está longe, é sempre uma surpresa agradável receber um postal e se for do nosso país ainda melhor que é para não se esquecerem de cá voltar. Aqui está o último postal que enviei.

26/05/13

deFinhar...

Por uma vontade estúpida de descansar a cabeça, estive ali no sofá a definhar durante 4 horas... Blah...

17/05/13

Todas as palavras (nas minhas palavras)

Com base no poema Todas as Palavras de Manuel António Pina, e que publiquei há uns tempos atrás aqui no Sai p'ra Rua..., fiz o exercício de compor uma música para acompanhar a sua declamação. No decorrer do trabalho de composição escrevi algumas coisas sobre esse mesmo poema e que agora partilho. Quanto à composição musical, aqui está.

Este poema tem algum significado pessoal. No meu entendimento, há uma certa aplicação do que é dito à minha pessoa, à minha maneira de ser… À eterna busca que eu faço das palavras.

Da certeza da força 
e da importância das palavras. 
Da incerteza
e do medo das palavras.
O que elas dizem 
e o que elas não dizem… 
e o que elas nos levam a dizer!
As palavras que deviam ser ditas 
e não foram… 
As palavras que são ditas, 
e que por ironia de uma força interior,
parecem que têm um sentimento de culpa
quando na realidade apenas querem fazer valer a sua voz. 
Palavras que são entrecortadas por lágrimas
e por soluços, 
que não têm qualquer razão de ser, 
apenas porque querem ser ditas 
e querem estar presentes.
As últimas palavras, 
nunca são as últimas. 
Podem ser as últimas de um dia, 
de um ano, 
de uma ideia, 
de uma fase… 
não quer dizer que tenham realmente um fim, 
um término.
Manuel António Pina desapareceu,
mas as suas palavras ficaram 
e serão ditas, 
re-ditas, 
lidas e contadas 
e nunca serão as últimas…

[Texto revisto e alterado em 17/05/2013 © GV]

16/04/13

Citação: a música como objeto da nossa emoção

  • ...a distinção da música como objeto da nossa emoção é demonstrada pela interação entre as crenças acerca do objeto e subsequente atitude psicológica acerca do mesmo.
  • Se queremos que a música nos enriqueça como indivíduos temos de reconfigurar e mudar sem descanso as nossas relações humanas, lutando com a pedagogia e a didática musicais como instrumentos contra a rigidez do nosso ego que impede a criatividade.
  • A potência enriquecedora da música e das demais artes, é precisamente a capacidade que possui para configurar de forma sensível e racional os espaços mais densos da nossa vida e morte, da nossa experiência, criando imagens de plenitude e contra-plenitude humanas.
  • A música convida-nos a compreender o “outro”, observando o mundo com os olhos do “outro”, mas sem esquecer a experiência particular de cada um.(*)
Escudero, F. (Jan.º, Fev.º e Março de 2004). La música, mediación de nuestra individualidad, nuestro yo sagrado, nuestro placer y culpa, nuestro sentido. EUFONÍA. Didáctica de la Música, n.º 30, pp. 53-58.
(*) tradução minha, Junho 2012

13/04/13

Sem tempo...

Sem tempo para conversar...
Sem tempo para ouvir...
Sem tempo para rir e descontrair...
Sem tempo para meditar...
Sem tempo para sentir e para amar...
Um tempo cheio de "nada"...
Um tempo sempre a "correr"...
Um tempo demasiado ocupado...
Um tempo controlado e calculado...
Um tempo, sem tempo para nada...

12/03/13

Pôr à prova


Às vezes temos mesmo que bater com o pé no chão e dizer:
- "Ou confiam em mim, ou não! Eu não tenho nada a provar..."

22/02/13

Criações e mais criações

(em tempos de crise) aqui estão mais umas criações feitas por mim. Algumas delas foram recuperadas do baú!





Maio » Pandeiretas para a festa do final do ano letivo.
Material: tampas de caixas de cd's e dvd's graváveis serradas à medida; caricas espalmadas; pregos e fita isoladora colorida q.b.








Abril » Quadro de recados feito com rolhas de cortiça.













Marcadores de livros para oferecer aos meus alunos do 1.º ano - feitos com espátulas de madeira e itens natureza/animais colados. (falta aqui um peixinho, a turma tem 17 alunos)













Aquário com peixes que se movem. Aproveitamento de uma caixa de cartão. Os peixes são feitos com o cartão que sobrou da parte da frente do aquário.





Fev.º - Marcadores de livros que ofereci aos meus amigos...








Diário de bordo "Caminho de Santiago", feito com uma agenda de endereços e telefones sem utilidade.















Idiofones "Agitampas" » instrumento de percussão feito a partir de tampas de iogurtes líquidos e fundos de garrafas de água













T-shirt pintada com técnica de stencil algures entre 1996-1998 (a escolha das cores não é a melhor...)

Pensamento e cora窺

Por necessidade ou por uma busca interminável da felicidade, o nosso pensamento e o nosso coração prega-nos as mais variadas partidas.
Faz-nos apaixonar por este ou aquele momento, e quando vamos analisar profundamente o que sentimos, o nosso pensamento diz uma coisa e o nosso coração diz outra.
Muitas vezes o meu pensamento "ataca" desenfreado o meu coração, deixando uma dúzia de dúvidas e mais algumas interrogações sobre o que os meus olhos vêm, o que o meu cérebro processa e o que a realidade é.

11/02/13

coisas, ideias e teorias...

Durante a última semana, não me permitia pensar em atividades que vão acontecer num futuro próximo, porque estava preocupada com um exame que vou ter daqui a 2 dias... e estava de tal maneira bloqueada com essas ideias e teorias que ao mesmo tempo não conseguia fazer nada de jeito... Nem estudava, nem resolvia pormenores das próximas atividades, nem conseguia adormecer como deve ser, nem conseguia organizar o meu tempo devidamente e sentia-me cansada e esgotada com todas estas coisas.
Há 2/3 dias atrás tomei uma boa decisão, vou fazer tudo o que acho que devo e preciso de fazer... Enviar mails, chat's e conversas que não precisam de ser adiadas por mais tempo. Fazer aquela tarefa para a qual ainda tenho tempo, mas que não me sai da cabeça (tipo coceira), etc.
Resultado:
» fiz imensas coisas;
» estudei;
» já resolvi alguns pormenores e ideias para as próximas atividades;
» ainda tive tempo para ajudar nas tarefas domésticas;
» ainda tive tempo para definhar em frente à televisão;
» e hoje, mesmo com um dia muito frio, ainda tive tempo para escrever este post!

Lá diz o ditado: "não deixes para amanhã o que podes fazer hoje!"

09/02/13

Organização...

Por vezes, e especialmente em alturas em que a minha cabeça anda muito ocupada com coisas insignificantes ou sem importância, quando na realidade devia era estar ocupada com coisas que realmente interessam ... dou por mim a arrumar e a organizar coisas, tarefas e atividades... Acabando por me distanciar do que realmente preciso de me concentrar... Mas esta necessidade quase "doentia", parece querer fazer com que eu me sinta com mais ou menos "pesos de consciência" para o que devia na realidade fazer, que simplesmente fica adiado para depois!
No final das contas, estas atividades de organização/arrumação fazem-me sentir melhor e com a leve sensação de que a tarefa maior e mais importante a cumprir a partir daí irá desenrolar-se e concluir-se de forma mais coerente e sequencial...
Obs.: A minha experiência diz-me que o que está escrito acima não é de todo sempre assim!

07/02/13

Quero ir dormir...

Estes dias tenho andado num cansaço profundo, mental e físico...
Houve pequenas alterações na minha rotina que o meu corpo e mente ainda não conseguiram acompanhar...
A par disso, assolam-me algumas preocupações que não dependem só de mim ou do meu esforço, mas com as quais me deparo com alguma dificuldade em resolver!...
O que fazer? Como fazer? Agora não posso pensar nisso? Não vou resolver nada nos próximos dias...
E claro, as horas passam, os dias passam e tudo fica igual, ou quase igual, ou parecido e eu fico triste, deprimida, angustiada (e com mau feitio)...
Mas a esta hora... só me apetece ir dormir!

29/01/13

Realidade...

Às vezes "obrigo-me" a enfrentar a realidade de frente...
Pode custar e pode doer, mas assim não fica uma sensação de (in)certeza sobre...