11/09/15

Concentração desconcentrada...

Mais uma pequena pausa, no desenvolvimento do trabalho escrito que estou a realizar...
Apesar das palavras que dão título a este post estarem constantemente a aparecer nos textos de apoio, o que é certo é que a minha concentração mental está bastante desconcentrada e fora do meu corpo!
Até já...

09/09/15

"Olhar com olhos de ver" é um ditado para levar a sério...

Olhar de perto, olhar de longe, olhar de esguelha, olhar para o todo, olhar para o pormenor, passear o olhar, olhar de cabeça para baixo…
São dicas que vale a pena experimentar para descobrir mais, ou seja, para ver o que está lá mas que a um primeiro olhar não se vê.
E se olhar uma, duas, cinco vezes de maneiras diferentes nos abre as fronteiras da perceção, a possibilidade de olhar ao lado de alguém, de falar com alguém sobre o que se vê quando se olha com olhos de ver ajuda a voar mais longe, acrescentando densidades insuspeitas ao que conseguimos ver sozinhos, depois de olharmos muitas vezes.
Maria de Assis, in Gulbenkian, 2015, pp. 2, 3

A este propósito ler também Olha para lá dö. que se vê....

07/09/15

de Jacques Rancière...

"A improvisação é o exercício através do qual o ser humano se conhece e se confirma na sua natureza de ser razoável, ou seja, de animal que faz palavras, figuras, comparações, para contar o que pensa aos seus semelhantes."
*

03/09/15

Para cantar...

Fica aqui a letra de uma das canções que cantamos e tocamos hoje na formação de Pedagogia Musical em que estou a participar.

Quero-te (ostinato melódico vocal - J. Wuytack)

Quero-te porque me queres,
Queres que_eu te queira mais.
                                                 Quero.
Quero-te mais do que me queres.
Que mais queres, que mais queres?
                                                 Te quero.
Quero-te mais do que me queres.
Que mais queres? Queres mais?
                                                 Te quero.

02/09/15

O mar, o sol e eu...

Hoje foi dia de ida à praia a solo.
O Mar estava límpido e com ondas suaves, na praia ainda estavam algumas famílias que teimam em aproveitar os primeiros dias de setembro a Norte.
O Sol por cima da minha cabeça por vezes é ocultado por pequenos flocos de nuvens que passeiam nos céus ao sabor do vento.
Eu estou só, com um papel, uma caneta e um livro. Penso em ti e no que te poderei ou não dizer. Rascunho conversas entre nós na minha cabeça, que um dia se poderão tornar reais ou não passarão apenas de palavras, frases e momentos reais apenas nos segundos que os penso e os visualizo no íntimo do meu raciocínio. Gostava de saber mais sobre ti, e sobre nós. Gostava que pensasses em mim. Gostava que visses o mesmo mar e o mesmo sol que eu!


01/09/15

[ideias de grandeza - ou algo que grandioso que ainda não fizeste na tua vida...]

Estes dias dei por mim a pensar que nos meus 39 anos de existência, sinto que ainda não fiz nada considerado de grandioso... Não casei, não tive filhos, não comprei uma casa ou apartamento, não comprei um terreno, não investi na bolsa, não comprei um carro novo, não fiz uma grande viagem, não escrevi um livro e árvores também não plantei (pelo menos recentemente), nem tive um grande amor!
Será que ser uma pessoa razoável é mau? Será que o facto de eu ser ponderada, prática e pragmática me impede de "arriscar" na grandiosidade da vida?
Será que ter o que tenho agora e ter chegado onde cheguei, não é suficientemente grandioso para mim?
Será que isto tudo não passa apenas de uma ideia de grandeza e que não é preciso nada disto para se ser feliz?
Será?...