02/08/14

Adeus avô Pontes...

Estes são alguns versos escritos pelo meu avô sobre o tema "... O Serão da Minha Aldeia", que deixo aqui como lembrança da sua vida:

N.º 9
Tenho saudades da primavera
Da mocidade que passou
Para trepar como a hera
A idade já me matou
A cantar com a Severa
Como lavrador, aqui estou.

N.º 10
Tenho um jardim em minha Casa
Os filhos são as Flores
A lareira sempre em brasa
Os netos são os Amores
De novos batem à asa
Acabam as minhas dores.

N.º 11
Todos os Velhinhos que já partiram
Já cansados de trabalhar
Às horas nunca pediram
A família a visitar
As Alegrias que fugiram
Cansadinhos de rezar.

N.º 12
Termino e não sei bem
De escrito não sou fino
Nesta vida de vai e vem
Como fosse um menino
Em Terras de Santarém
E na Casa do Campino.

02/07/14

Uma das qualidades do povo português...

Uma das qualidades do povo português é a sua capacidade de acolhimento. Situado numa ponta da Europa, virado para o vasto oceano, possui uma grande abertura. De onde provém que essas qualidade qualidades não sejam reconhecidas pelos do Norte, o que às vezes provoca um sentimento de inferioridade nos emigrantes portugueses? Estão presentes no meio dos povos do Norte como ausentes. Todavia, sob céus nórdicos, há uma grande necessidade da sua intuição, do seu espírito de acolhimento, e até daquela melancolia que lhes dá uma visão poética das coisas. 
(Spink, Kathryn "A vida do Irmão Roger - Fundador de Taizé", Editorial A.O., Braga, 2004)

26/06/14

Cadernos de apontamentos

Mais uma meia dúzia de criações (quando o bichinho não descansa no meu cérebro e as mãos desatam a trabalhar). Fica aqui uma foto do trabalho feito: restos de folhas de revistas de divulgação de eventos e afins.

Para ver outras criações, aqui.

21/04/14

a força do coraÇão...

E pronto, fiquei inspirada por esta cena deste filme que vi ontem ao fim da tarde, "Because I said so..."
Palavras para quê?

27/03/14

em busca...

Estes dias tenho dado por mim a questionar-me sobre o porquê das coisas...
E começo desde já por questionar a necessidade de escrever este post!
(acho que a falta de ocupação física e psicológica leva-me a estas palermices...)
Retomando, acho que todos nós andamos constantemente em busca de algo...
Uma busca que pode ser mais ou menos pró-activa, e que pode ou não retornar em resultados positivos ou em nenhuns resultados.
Que lição tirar daqui? Iniciar a busca? Retomar a busca, no ponto em que se parou? Voltar atrás e recomeçar?
Porquê? Para quê? Repito: porquê? Para quê?
Porque é mesmo assim, todos queremos algo...
(cá para mim quer-me parecer que é a felicidade, mas ninguém diz isso em voz alta...)
E verdade seja dita, apesar de tudo o facto da esperança média de vida da minha família ser de 80 a 90 anos (o que equivale a cerca de 32.872 dias de vida, mais dia, menos dia), dá muitos dias para encontrar e desencontrar a dita felicidade...
Vamos lá, em busca...

22/03/14

Quaresma 2014...

"O Senhor que fortalece,
Deus está sempre a meu lado.
O Senhor, que vem ao meu encontro,
Vem ao meu encontro." (Taizé)