11/06/13

Tempo... cinzento...

É um facto, o tempo cinzento deixa-me assim...
Pensativa, depressiva, racionalista, impaciente, etc.

Distração

Já há algum tempo que não me sentia tão distraída.
Distraída com pequenas coisas...
Tarefas duplicadas...
Pensamentos cruzados...
Estudos adiados...
Mais coisas escritas...
Ansiedade por pequenos momentos...
Desorganização mental e material...
Estado de letargia e impasse...
Coisas para resolver...
Pendentes em continuo...
É bom? É mau?
Não sei... distraí-me...

Às vezes choro...

Às vezes choro...
Não sei se é da frustração
ou de não obter algo que eu quero.
Às vezes choro...
Mas não sei se é de dor
ou se é de algo que não tenho.
Às vezes choro...
Choro porque faz bem à alma
ou porque liberta o aperto que sinto no peito.
Às vezes choro...
porque me emociono
ou sinto empatia com a dor dos outros.
Às vezes choro...
Choro porque sim,
Choro porque não tenho quem me limpe as lágrimas.

Em 10/06/2013 22h47m

10/06/13

Fantasmas (do passado)

É verdade que não nos podemos desligar do nosso passado,
faz parte de quem somos e traça o caminho para onde vamos...
Por vezes temos que lidar com assuntos,
que ficaram pendentes ou mal resolvidos lá atrás...
Para avançarmos com o espírito livre e em paz...
E desprendermo-nos dos nossos próprios fantasmas...

07/06/13

Reflexão ou não

Por momentos de intensa atividade cerebral e talvez devido ao facto de ser mulher (com nuances hormonais sem fim...) dou por mim e esmiuçar todos os momentos de uma conversa ou algo que ficou sem resposta, que na realidade parece só existir na minha cabeça. Será que é falta de auta-confiança suficiente para perceber claramente o que é realmente a verdade, ou porque me quero deixar ficar neste estado de quase limbo que é um misto de ansiedade, insegurança e parvoíce...
Parece-me que isto não é um estado muito inteligente da minha parte
e só serve para consumir neurónios, criar um estado mental pseudo-depressivo e cansado e a cabeça cheia de dúvidas infundadas por causa de algo que não sei se sinto ou se só é ou não a minha "imaginação."

A propósito do que acabei de escrever, ver também o post "Pensamento e cora窺"

04/06/13

Saiu para a rua...

Num momento de pausa do meu estudo, lembrei-me desta canção de Rui Veloso e Carlos Tê.

Saiu Para A Rua
Carlos Tê / Rui Veloso

Saiu decidida para a rua
Com a carteira castanha
E o saia-casaco escuro
Tantos anos tantas noites
Sem sequer uma loucura

Ele saiu sem dizer nada
Talvez fosse ao teatro chino
Vai regressar de madrugada
E acordá-la cheio de vinho

Tantos anos tantas noites
Sem nunca sentir a paixão
Foram já as bodas de prata
Comemoradas em solidão

Pôs um pouco de baton
E um leve toque de pintura
Tirou do cabelo o travessão
E devolveu ao rosto a candura

Saiu para a rua insegura
Vageou sem direcção
Sorriu a um homem com tremura
E sentiu escorrer do coração
A humidade quente da loucura.