31/03/11

Até onde leva desespero?...

Ontem fui confrontada com uma notícia má. - O Sr. Mário matou-se...
Primeiro, não associei de imediato, quem era o Sr. Mário...
Depois quando me apercebi, fiquei quase que em choque...
Quem? O Sr. Mário??? O pai do Mário e do André???
Mas como? Porquê? O que é que aconteceu?
Desespero? Uma situação irreversível? Um problema sem solução?
Uma solução que leva à própria morte? Como? Porquê?
Resolveu, alguma coisa? Ou é sinónimo de mais problemas e mais preocupações?
E quem ficou? Como é que ficou?... Desesperado(s)...
Há pouco tempo em conversa com um familiar, dizia-lhe que não tinha medo de morrer...
Mentira!!! Não sabia o que estava a dizer...
Ao imaginar uma situação de suicídio, em que num minuto estamos vivos e no outro já não pertencemos a este mundo, só posso dizer que Tenho Muito Medo de Morrer...
Para a família do Sr. Mário, os meus sinceros pêsames!
Muita força para o Mário, para o André (mais uma dura prova nas vossas vidas) e para a Mãe também.
Um abraço muito forte...

25/03/11

Reply to Anthony

(...) there are some moments in our lifes (sometimes little ones) that are forever! I'm happy that you had remember me, thank's.

Anthony replied to me...
What you say about those moments in life that we don't forget, that's exactly what I meant. Maybe I wasn't entirely sane when we met, but anyway, you helped me smile again.

18/03/11

...e já agora um outro Haiku


(solidariedade com o povo japonês precisa-se) p

Japão, hoje.

tudo treme
economia, tu, eu -
e agora a Terra...

o ronco da terra -
os senhores são só poeira
na crosta.

rolam as placas
para ficarem mais firmes -
óbvio!

ainda acesa
tremeu a faúlha -
(não estava apagada?)

Hoje...

Estado de espírito » blah... não consigo sorrir...
Está frio...

17/03/11

A minha tentativa de escrever um haiku...

Um olhar,
Cabelos ao vento
Branco.

Questiona e pergunta,
Arte
Onde anda.

P.S. Ainda tens muito que treinar...

HAIKU - poesia tradicional japonesa

O haiku deriva duma forma anterior de poesia, em voga no Japão entre os séculos IX e XII, designada por tanka.
No século XV, os muitos concursos de poesia tanka deram origem a um jogo de escrita de longos poemas: a primeira estrofe, de 3 versos (com 5, 7 e 5 sílabas), era sugerida por um poeta e as restantes iam surgindo e associando-se, num jogo competitivo entre vários poetas. Este tipo de poesia era a renga, de temática clássica, e os primeiros três versos (os mais importantes, pois serviam de mote) designavam-se por hokku. No século XVI, tornou-se mais popular o haikai-renga, de temática humorística.
Rapidamente a estrofe inicial de 3 versos acabou por se tornar uma forma independente de poesia.
Mas só no século XIX, o mestre Masaoka Shiki lhe atribuiu um nome: haiku (pela junção das palavras haikai e hokku).

Tocar um corpo
e o ar
e a língua de neve.

Tocar a erva
mortal e verde
de cinco noites
e o mar.

Um corpo nu.
E as praias fustigadas
pelo sol e o olhar.

Eugénio de Andrade (1923)

07/03/11

Musik für ein Haus - Música para uma casa

Foi uma proposta e um desafio...
Foi uma experiência a não esquecer e a repetir...
Foi no Palacete Pinto Leite (antigo Conservatório de Música do Porto),
Cantamos, tocamos, improvisamos, passeamos e ainda fizemos tricot!..
Fica aqui o cartaz/convite da actividade:



















É lindo, não é?!
Um verdadeiro labirinto de salas e mais salas, portas que dão para outras portas e para outras salas, ...
Escadas para cima, escadas para baixo, ...
Desde a cave/antiga adega até à cúpula superior, passando pela escadaria principal e pela sala do vitral...
E o jardim?...
Soube a pouco... Quando é a próxima vez?!?...