Desde há tempos imemoriais que o Homem se comunica de diversas formas e maneiras.
Hoje com todas as plataformas on-line e mais algumas já praticamente nos esquecemos de como é bom enviar e receber correspondência.
Curiosamente e pelo facto de vários amigos estarem no estrangeiro, voltei a enviar e a receber postais. Da minha parte, faço questão de escolher e enviar postais grátis (já que sou colecionadora impulsiva de postalfree) e de preferência que tenham imagens do nosso maravilhoso Portugal. Para quem está longe, é sempre uma surpresa agradável receber um postal e se for do nosso país ainda melhor que é para não se esquecerem de cá voltar. Aqui está o último postal que enviei.
28/05/13
26/05/13
deFinhar...
Por uma vontade estúpida de descansar a cabeça, estive ali no sofá a definhar durante 4 horas... Blah...
17/05/13
Todas as palavras (nas minhas palavras)
Com base no poema Todas as Palavras de Manuel António Pina, e que publiquei há uns tempos atrás aqui no Sai p'ra Rua..., fiz o exercício de compor uma música para acompanhar a sua declamação. No decorrer do trabalho de composição escrevi algumas coisas sobre esse mesmo poema e que agora partilho. Quanto à composição musical, aqui está.
Este poema tem algum significado pessoal. No meu entendimento, há uma certa aplicação do que é dito à minha pessoa,
à minha maneira de ser… À eterna busca que eu faço das palavras.
Da certeza da
força
e da importância das palavras.
e da importância das palavras.
Da incerteza
e do medo das palavras.
e do medo das palavras.
O
que elas dizem
e o que elas não dizem…
e o que elas não dizem…
e o que elas nos levam a dizer!
As palavras que
deviam ser ditas
e não foram…
e não foram…
As palavras que são ditas,
e que por ironia de uma
força interior,
parecem que têm um sentimento de culpa
quando na realidade
apenas querem fazer valer a sua voz.
Palavras que são entrecortadas por lágrimas
e
por soluços,
que não têm qualquer razão de ser,
apenas porque querem ser ditas
e
querem estar presentes.
As últimas
palavras,
nunca são as últimas.
Podem ser as últimas de um dia,
de um ano,
de
uma ideia,
de uma fase…
não quer dizer que tenham realmente um fim,
um término.
um término.
Manuel António
Pina desapareceu,
mas as suas palavras ficaram
e serão ditas,
re-ditas,
re-ditas,
lidas e
contadas
e nunca serão as últimas…
[Texto revisto e alterado em 17/05/2013 © GV]
[Texto revisto e alterado em 17/05/2013 © GV]