28/09/12
outra re-descoberta na gaveta das arrumações
INTOLERANT? ME? PERSPECTIVAS
Num mundo onde as diferentes
culturas assumem diversas formas e
traços, existem máscaras que nos
distinguem uns dos outros.
Esta Diversidade manifesta-se na
originalidade e na pluralidade das
identidades que caracterizam os
grupos e as sociedades que compõem
a humanidade.
Dando valor à máscara através da
qual olhamos o mundo, deveremos
idealmente ser capazes de experi-
mentar outras, que nos sendos mais
ou menos confortáveis, nos trazem
novas perspectivas da realidade.
EXPERIMENTA!
[Poema do interior da capa do CD INTOLERANT? ME? PERSPECTIVAS, uma iniciativa da Associação PAR, 2008]
UMA OUTRA HISTÓRIA
"Por trás de uma História aparente
há um enredo de acasos e acidentes,
de verdades e sonhos em que cada música leva
a muitas outras músicas.
A nossa música
faz-se de todas as músicas."
[Encontrei esta frase na capa de um cd com o mesmo nome, que estava esquecido aqui por casa...]
Lançada pela fnac gratuitamente com o jornal Público no 1 de Outubro 2005, Dia Mundial da Música, a colectânea “Uma Outra História” é a celebração disso mesmo: da música pela música.
Excelente… by http://a-trompa.net/uma-a-uma/uma-a-umauma-outra-historia-varios-artistas
há um enredo de acasos e acidentes,
de verdades e sonhos em que cada música leva
a muitas outras músicas.
A nossa música
faz-se de todas as músicas."
[Encontrei esta frase na capa de um cd com o mesmo nome, que estava esquecido aqui por casa...]
Lançada pela fnac gratuitamente com o jornal Público no 1 de Outubro 2005, Dia Mundial da Música, a colectânea “Uma Outra História” é a celebração disso mesmo: da música pela música.
Excelente… by http://a-trompa.net/uma-a-uma/uma-a-umauma-outra-historia-varios-artistas
06/09/12
Hoje ouvi...
Preciso mentir que te amo
Te dizer baixinho no ouvido
Te abraçar e fazer de conta
Que nesse amor não duvido
Preciso mentir que te amo
Os teus ombros propomos (?) à frente
Esquecer que o amor que preciso
É cobarde, é valente.
Acordar de manhã
E fazer um café p'rá você
Abraçar-te com cuidado
E depois adormecer-te no meu porto
E fazer um café p'rá você
Abraçar-te com cuidado
E depois adormecer-te no meu porto
Dizer que só a teu lado
É onde não durmo sozinho
Olha me mostra o caminho
Pois ri que me amas
Preciso agora de um bem
Pode ser que amanhã eu me esqueça
E a olhar da janela de um trem
Um novo amor me apareça.
04/09/12
imPaciência
Às vezes sou atingida por uma dose de imPaciência que teima em não me deixar em paz.
Essa imPaciência pode levar a lado nenhum, mas deixa-me desperta e com o cérebro a fervilhar de pequenas hipóteses e de grandes soluções.
Por um lado é bom, porque me faz sentir viva e com objetivos a médio/longo prazo, por outro... Não me deixa dormir!!!
Essa imPaciência pode levar a lado nenhum, mas deixa-me desperta e com o cérebro a fervilhar de pequenas hipóteses e de grandes soluções.
Por um lado é bom, porque me faz sentir viva e com objetivos a médio/longo prazo, por outro... Não me deixa dormir!!!
02/09/12
UMA MÃO CHEIA DE POEMAS
Sal
Sol
Ria
Moliceiro
Poema
sobre
Aveiro
(Temos moldes diferentes)
-:-
Análise
Como tudo maneira
é depende da dito.
Tudo depende da maneira
como é dito.
Até um poema!
-:-
Estatística
Um falecido poeta escreveu ao longo da
sua vida cento e noventa e quatro
poemas dos quais
68% versavam o amor 21% referiam-se à filosofia
11% tratavam de arte sendo
54% com recursos à rima e
46% utilizando verso
livre
Apesar disso
nunca escreveu um
poema como este
100% idiota
-:-
O velho sentado
no banco de jardim
tem dificuldades em
levantar-se mas quando
era novo fazia
maravilhas
que por estar senil
já não se lembra.
-:-
O homem da gravata de seda
e l o n g o bigode enrolado
discute o preço com a
puta que se queixa
"Tenho filhos para tratar"
"Dos meus trata a minha mulher"
-:-
UMA MÃO CHEIA DE POEMAS
ECENSSSIALMENTE IRÓNICOS
SENDO EM ALGUNS
VISÍVEL UMA PISCADELA DE
OLHO AO INTERVENCIONISMO
autor: jorge pedro ferreira
-:-
[Poemas escritos por Jorge Pedro Ferreira no NAPUA (Núlceo de Artes Plásticas da Universidade de Aveiro) algures entre 1996-1999 e impressos numa cartolina em forma de cubo, possivelmente para uma das edições da exposição Ut Pictura Poesis. Estes são os poemas do meu cubo.]
Sol
Ria
Moliceiro
Poema
sobre
Aveiro
(Temos moldes diferentes)
-:-
Análise
Como tudo maneira
é depende da dito.
Tudo depende da maneira
como é dito.
Até um poema!
-:-
Estatística
Um falecido poeta escreveu ao longo da
sua vida cento e noventa e quatro
poemas dos quais
68% versavam o amor 21% referiam-se à filosofia
11% tratavam de arte sendo
54% com recursos à rima e
46% utilizando verso
livre
Apesar disso
nunca escreveu um
poema como este
100% idiota
-:-
O velho sentado
no banco de jardim
tem dificuldades em
levantar-se mas quando
era novo fazia
maravilhas
que por estar senil
já não se lembra.
-:-
O homem da gravata de seda
e l o n g o bigode enrolado
discute o preço com a
puta que se queixa
"Tenho filhos para tratar"
"Dos meus trata a minha mulher"
-:-
UMA MÃO CHEIA DE POEMAS
ECENSSSIALMENTE IRÓNICOS
SENDO EM ALGUNS
VISÍVEL UMA PISCADELA DE
OLHO AO INTERVENCIONISMO
autor: jorge pedro ferreira
-:-
[Poemas escritos por Jorge Pedro Ferreira no NAPUA (Núlceo de Artes Plásticas da Universidade de Aveiro) algures entre 1996-1999 e impressos numa cartolina em forma de cubo, possivelmente para uma das edições da exposição Ut Pictura Poesis. Estes são os poemas do meu cubo.]